segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
O HOMEM É INFINITO
O homem é infinito. Tem sede de infinito. Nunca se poderá reduzir ao mercado e à economia. Haverá sempre homens que não o aceitarão. Não o aceitarão nunca. Para esses homens não é possível descer tão baixo. Eles não suportam a linguagem dos economistas. Odeiam-na, do mesmo modo que odeiam o homem pequeno, o homem da intriga e da mercearia. São os homens superiores de Nietzsche. Eles existem. Andam por aí. Nem tudo está perdido. O homem canta. O homem dança. O homem ri. Nem tudo está perdido. Existe o homem livre.
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