domingo, 14 de fevereiro de 2010
Estava eu a pedir a mão do irmão, do amigo no poema e a D. Rosa deu-me a mão. Não pode ser mera coincidência. É o divino. O divino está em mim. O divino faz de mim o artista, o mago, o profeta. O divino transforma-me noutro homem. No homem que cria, no homem que acredita, no homem que vai até ao fim. Sou eu que estou aqui. Sou eu que estou aqui, ouviram? Sou eu que contesto as vossas leis. Sou eu que digo o poema nas vossas barbas. Sou eu que provoco. Sou eu que danço. Sou eu que bebo. Sou eu o homem. Sou eu o deus.
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