segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Continuamos a dizer que os nossos camaradas foram os que estiveram em Braga a pegar fogo aos bancos e à Câmara. Mas não deixamos de nos rever num certo Bloco de Esquerda que volta a vir ao de cima ao defender as nacionalizações e a escola pública, um certo Bloco de Rosas, Louçã e Fazenda que, no discurso, volta a um certo PSR, a uma certa UDP, e que deixa de lado a linha moderada de Miguel Portas. Já escrevemos que apoiamos a Andrea Peniche na Póvoa e, se nos for solicitado, participaremos na campanha. Aliás, nos meios literários, até corre que temos voz de tribuno. Há que aproveitar a onda. Temos de jogar os nossos trunfos. Não temos nada a perder. Já o dissemos. Não podemos desperdiçar energias em acções de terceira, embora, possa haver sempre falhas. Os anarquistas do Porto têm piada, têm boas ideias, mas são quase inofensivos, não são como os anarcas de Braga. Acaba por ter mais efeito uma acção isolada como deitar abaixo a estátua do major Mota ou pegar fogo aos bancos e à Cãmara ou, simplesmente, apedrejar a Junta de Freguesia do que estar com meros actos ou palavras para consumo interno. Há que continuar a puxar a corda, até que a coisa rebente de vez. Estamos com Fernando Rosas, quando diz que há um voto de protesto à esquerda e á direita. A extrema-esquerda e a extrema-direita. Elas existem e, ás vezes, até se tocam. É bom que as águas se clarifiquem. Assim, sabemos claramente onde estamos. O que fica destas eleições é que há uma esquerda e uma direita. O meio, o centrão, de Sócrates e Ferreira Leite é que perde. Se as eleições fossem hoje teria votado BE. Mas ontem votei CDU.
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