sexta-feira, 19 de junho de 2009

VIVA A MONARQUIA!


Deixei a aldeia. Vim até ao "Piolho". Logo temos a Poesia de Choque e eu tenho de estar bem. Estou a dar a forma de prosa ao que escrevo e a coisa resulta na mesma. Estes últimos poemas, de facto, poderiam vir em prosa. O que importa é que continuo a escrever. Mantenho o ritmo. Ainda não apareceu o Simões das "Putas" nem o Oliveira. Chegou agora o Do Vale de óculos escuros. Alta classe. Viva a monarquia! Até eu tenho ascendentes monárquicos e aristocráticos. Barões, viscondes, reis: D. João I. Agora reino sobre o "Piolho". O Do Vale parte e saúda-me. A parte de dentro está quase às moscas. Tenho de escrever um texto de homenagem aos 100 anos do "Piolho". Vou participar num debate em Setembro. Ao fundo, o actor estuda o texto. E eu continuo a escrever e a sentir-me bem. Oxalá o estado durasse para sempre. O meu estado, claro. O outro Estado quero que se foda! Falta aqui um bocado de garra. Em pensamento apalpo o cu às gajas. Os programas da tarde são cada vez mais imbecis. Enfim, lá me vão chamando para umas coisas. Vou saindo do anonimato para depois voltar. Os gajos da televisão tentam dizer coisas inteligentes mas são todos uns imbecis. Quase todos. A vida é bela. Viva a selecção e o Ronaldo e todos os imbecis que ganham milhões! GANHAM MILHÕES MAS NÃO PASSAM DE ESCRAVOS. Escravos das marcas, da publicidade, dos adeptos, da bolsa, da moda e dos dirigentes imbecis que os dirigem. PUTA DE VIDA IMBECIL QUE LEVAIS! Não que a minha seja grande coisa. Mas ao menos tenho trips e visões, apalpo Deus e o sublime quando escrevo e não sou escravo de coisa nenhuma. O actor foi lá fora e regressou. As vedetas riem na televisão. Riem-se delas próprias. Não é politicamente correcto dizê-lo mas às vezes desejo que chovam bombas. Não para matar gente, claro, mas para pregar uns sustos valentes. Que fujam todos, que entrem em pânico, a começar pelo Marco Paulo e pelo Tony Carreira. E o Baião, o Gabriel e a Tânia Ribas de Oliveira. Que fujam para longe. Que deixem o país!

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