quinta-feira, 28 de maio de 2009

ERNESTO CHE GUEVARA


Admiro Ernesto Che Guevara. Gostava de ser como ele. Mas não sou. O Che era um guerrilheiro. Eu, quando muito, sou um guerrilheiro da palavra. Não sou organizado nem atino com organizações. Já o disse. Quando muito acredito em pequenos grupos, em movimentos espontâneos. E tenho uma concepção dionisíaca, algo messiânica das coisas. Acredito que se for passando a palavra a coisa pode ir. Acredito no xamã, acredito no papel revolucionário do poeta. Acredito que incomodo, que posso abalar as consciências. É esse o meu papel. Em vez de ir combater para a floresta, vou combater para os bares.

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