segunda-feira, 16 de março de 2009
REVOLUÇÃO
Eis no que deu a ganância, eis no que deu o capitalismo. Um sistema que premeia a rapina, que premeia a negociata, que premeia o lucro, que premeia o passar por cima do outro a qualquer preço não poderia durar eternamente. É desumano, é cruel e agora entrega-se nas mãos do Estado. Não é mais possível o homem lobo do homem. Não escondemos que nos dá gozo ver os capitalistas e os aprendizes de capitalistas aos papéis. Quereis o capitalismo, não quereis? Aí o tendes. O barco está a afundar-se. Salve-se quem puder. Eis onde o sistema havia de chegar. O mundo baseado na troca mercantil deu o que tinha a dar. Chegamos ao caos. Há que cantá-lo. Eis no que deu o cântico dos profetas da morte! Eis no que deu o império do mercado.
Agora há que cantar a vida. A vida para lá da não-vida, da sobrevida, do discurso e da prática financeira e economicista. Há que cantar o amor e a liberdade. O amor e a liberdade sem limites. O amor e a liberdade que vêm do espírito, que vêm da divindade. Não mais a morte! Não mais os cifrões! Não mais a ganância! Revolução!
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