quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

O HOMEM DA LIBERDADE


O vosso mundo das horas certas, das linhas rectas, da ordem, dos empregos, dos sorrisinhos, da justa medida, do andar dentro dos trilhos e sair às vezes um bocadinho, só um bocadinho, não me interessa. O vosso mundo é um mundo de mortos. Não passais de um bando de escravos. Eu quero a grande liberdade, a vida autêntica. Sois escravos dos relógios, escravos do dinheiro, escravos do trabalho. Não vim ao mundo para ser escravo. Eu quero ser Artista. Criador, como Jim Morrison, como Nietzsche. Quero ser eu próprio o deus. O deus que cria, o deus que canta, o deus que dança, o deus que vai atrás da loucura. Quero a grande liberdade, a vida autêntica. Quero errar pelo mundo, sem destino definido, sem objectivos de eficácia ou mercantis. Não quero que nenhuma lei, que nenhum governo, que nenhuma Igreja, que nenhum filho da putame venha dizer o que fazer. Sou o homem da liberdade. SOU O HOMEM DA LIBERDADE.

3 comentários:

Claudia Sousa Dias disse...

eu sei que sim.tenho pena de não ser tão livre como tu.


csd

NUNIX disse...

essa liberdade comanda os nossos corações com as devidas diferenças de cada um, mas por isso admiro a força destas palavras e a beleza das comparações! Mais uma vez abraço,
N

A. Pedro Ribeiro disse...

obrigado, companheiros.