domingo, 11 de janeiro de 2009

MANIFESTO DO PARTIDO SURREALISTA SITUACIONISTA LIBERTÁRIO


Caa vez duvido mais que as massas sejam capazes ou mesmo estejam interessadas na revolução. As massas vivem em crise, em recessão mas só falam da família, das baixas nos hospitais, das doenças. Temos de ser nós revolucionários, poetas, criadores, a provocar a explosão. QUeimemos o dinheiro, queimemos os nossos próprios poemas ou obras na praça pública. Pode ser que assim consigamos captar a atenção.
Não acredito em transição pacífica para o socialismo. A defesa e o uso do parlamentarismo significam a perpetuação do parlamentarismo. Podemos eventualmente concorrer a umas eleições mas como forma de propaganda, como defende Rosa Luxemburgo. Nesta época de crise dos bancos partamos os bancos, dinamitemos a bolsa, tomemos a rua. Como diz Raoul Vaneigen o dinheiro é o deus dos nossos dias. Combatamos o dinheiro. Esse deus é, nas palavras de Nietzsche, inimigo da vida, das pulsões vitais, e amigo das sociedades do rebanho, da doença, do servilismo, da morte. Morte aos economistas! Aos profetas dos números, das percentagens, das contas, dos orçamentos. O melhor governo é não haver governo nenhum. Não queremos governar nem ser governados. Somos homens livres, nobres, senhores sem escravos, supeiores, na acepção nietzscheana. Somos Poetas, Artistas. Nós somos os meninos e os bailarinos. Não temos culpa se muitos permanecem na ignorância como camelos.

PARTIDO SURREALISTA SITUACIONISTA LIBERTÁRIO

2 comentários:

AF disse...

"Não acredito em transição pacífica para o socialismo"

Oh meus amigos, zz zz, não me mandem à força para lado nenhum, tá bem ? Não é só apontar os Guantanamos dos outros, há que tomar um momento para descobrir os dos nossos corações também...

É por essas e outras que este sistema, por mau que seja (e é), continua a ser o melhor que temos (de longe).

A. Pedro Ribeiro disse...

é um dos piores, certamente, caro AF.