quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

DO LADO DA VIDA












Não vim ao mundo para ganhar dinheiro. Vim ao mundo para criar, para passar a mensagem. Aliás, o dinheiro, a economia, a sobrevivência matam-me. A economia e o dinheiro reduzem o homem às suas pulsões mais baixas, mais estúpidas, mais mesquinhas. Os economistas são os profetas da morte, do cálculo mesquinho, da vidinha. É uma vida contrária à alegria, à exuberância, às pulsões vitais aquele que nos vendem. O Deus-dinheiro mata a vida. O Deus-dinheiro é inimigo do amor, da emoção, da criação, da liberdade. Reduz tudo a cálculos mesquinhos, à lei absurda e fascista do mercado. Tudo se compra, tudo se vende. É esta a lei dos economistas. Eles e o Deus-dinheiro intrometem-se em tudo, no mais ínfimo pormenor da nossa vida. O Deus-dinheiro é a morte! É absurdo ser comandado pela morte. Não me venham falar em realismo! O homem deveria poder desenvolver as suas potencialidades criadoras sem pensar no dinheiro, sem pensar na morte. Não me peçam para contar o dinheiro. Não faço contas. Recuso-me a fazer contas. Estou do lado da vida.

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