sábado, 8 de novembro de 2008

SHOW DO VALE


O Do Vale dá espectáculo no "Piolho". As gajas boas dão espectáculo na televisão. O intelectual lê o jornal. Eu contento-me em escrever estas merdas. Daqui a umas horas vou ouvir música de intervenção do Tino Flores. Não posso perder o contacto com a revolução. É possível conciliar o amor com a revolução, já diziam os surrealistas. Continuo a achar que é o amor que nos une. Não há que ter vergonha e preconceitos em falar do amor. Só que não podemos estar sempre a apregoá-lo como Cristo. De vez em quando temos de lançar umas bombas, de causar o caos, a confusão. Temos de ser como o Jim Morrison e, no fim, falaremos do amor. Mas há que saber falar do amor, não é com cliclés, com neo-hippiesmos, não é de qualquer maneira. Não me posso pôr a pregar no meio do café como o Do Vale. Isso não resulta. Além de que a pregação do Do Vale é muito confusa.

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