quarta-feira, 26 de novembro de 2008
SEXO
Se não fosse o sexo ou o desejo sexual e aí é que esta merda morria por completo. Se aparecessem agora umas gajas boas logo a minha escrita se modificava. Mas nada. Só aparecem distribuidores de mercadoria. Olha! Caíram do céu umas gajas mas não são suficientemente boas. Deixa-me lá avaliar melhor. O cabelo de uma tapa as mamas da outra. Estou fodido! Pois, mas estava a falar da sociedade-espectáculo, deixa-me lá teorizar sem ligar a coisas de somenos importância como as gajas. As gajas que venham ter comigo no fim do espectáculo. Eh, pá! Mas quando as gajas começam a tirar os casacos um gajo avalia melhor a coisa. Estas parecem ser do género convencional, atinadinho, nunca se sabe. Mas dizia eu, Guy Debord...eh, pá! O Debord também apanhava umas bebedeiras. Debord e Vaneigem falam da poesia. É evidente, não a poesia dos livros mas a poesia enquanto criação, enquanto transgressão. E depois prefiro a conversa das gajas. A conversa da maior parte dos gajos é tão chata. Só falam de futebol. Futebol e trabalho. Duplamente chata. Ninguém fala da psicanálise como o Freud ou como o Rocha. Platão, porque não voltas? EScutar-te-ia atentamente como um discípulo. A verdade é que a sociedade-espectáculo é uma grande seca.
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