terça-feira, 14 de outubro de 2008

UM POEMA


Quero escrever um poema
que não seja banal
um poema que morda
e não me deixe mal
um poema incisivo
que convença as gajas
e as faça vir ter comigo
um poema à Do Vale
que ria sarcasticamente
um poema estridente
que ponha toda a gente demente
um poema que entre
nos soutiens
um poema dadá
que fique por cá
um poema-bomba
que rebente com o Governo
um poema terno e violento.

2 comentários:

Claudia Sousa Dias disse...

gostei.

do poema e do teu rosto sem barba.


embora com barba também não te fique mal.

CSD

A. Pedro Ribeiro disse...

ah, ah...