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A voz de bagaço mexe o café
a mulher regressa
a voz de bagaço graceja
a mulher volta a sair
as mamas da patroa sorriem ao poeta
a voz de bagaço dialoga
os bigodes dirigem-se para a porta
ninguém fuma com medo do Governo
e o poeta pondera voltar a fumar
o poeta e o fumo juntos vão derrubar o Govereno.
Braga, 1.1.2008
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