quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

VINDE BEBER COMIGO


VINDE BEBER COMIGO


Vinde beber comigo poetas ébrios
juntai-vos a mim neste café
cheio de gente
onde venho exibir
a literatura e a solidão

Vinde beber comigo poetas de génio
dai-me o talento e a loucura
enquanto o meu amigo dança
em redor das mesas e canta

Vinde beber comigo Nietzsche, Blake, Rimbaud
que a minha canção chegue até vós
há tanto tempo que não faço asneiras
há tanto tempo que me sinto tão só

Vinde beber comigo poetas malditos
façamos um festim em honra de vós
abramos garrafas de champanhe
que a voz dos deuses ilumine a minha voz

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