"Penso que todos os meus amigos e eu ficaríamos satisfeitos em trabalhar de maneira anônima no Ministério do Ócio, para um governo que se preocuparia por fim verdadeiramente por mudar a vida (...)" (Debord, Potlatch, n.29, 1957)
gosto da vossa onda naturalmente! pela balcanização da europa... nós ficamos nos balcãs sem trabalhar e a criar e os carneiros escravos que vão para as cidades empacotarem-se e consumirem enquanto nós nos auto-sustentamos e fodemos à fartazana !!!!
Quero uma indumentária heróica de viagra que esvoace imbecil até ao famoso noivado entre o basalto extinto do orgulho pessoal, que o profético nú berbere me atinja arrepiado com manchas bronzeadas pela fera temporal, perigosamente fervilhante é manter a essência altiva por entre éticas erupções da oposição.
Quero prever as imparidades dos dados, contar as cartas servidas pelos profissionais que descartam ágatas a elefantes viciados em perder por azar, despedir-me da vitória e desiludir meu parceiro, fundido com a concorrência que me descaracteriza, vasculhando nos alpendres esforçados por sofrer sozinhos, suas baças brumas.
Quero extravasar o pedante silêncio da precaução psicoactivando o corpo passivo de raiva, contra o eco do horizonte convergem doces gases herméticos, agrupam-se raptados pelas cordilheiras sobrepostas e escondem-se do que só sabem não existir, mares que nos separam da fantástica Saigão violentada a napalm, bebem com guelras e sobrevivem em lanchas de pic-nic.
Quero a paresia das penas brancas, bolotas aninhadas num seio de palha e movimento afogueado pela marginalidade das estreias, baloiçando na caspa que a areia da Basileia levanta ao olharmos para o preto ópio, anuncia-se um julgamento concreto, ofuscando a gota que nos fundirá em oferecidos duetos afinados.
Queria era que um desastre anémico despertasse todas as igrejas, aeroportos, mesquitas, budas, sem-abrigo, embaixadas, vigaristas, exércitos, comerciantes, terroristas, e ditadores nenucos se conjugassem na prática do desenvolvimento sustentável da escassez básica, replantados num primitivismo tecnológico que escuta toda a gente sem vigiar ou intrometer, nem ninguém julgar vilões consoante padrões com que só espertalhões podem automatizados duvidar, argumentam novas retóricas paracetamol, pois nas grutas apedrejavam-se agendas e riqueza: caça-se, fode-se, come-se, canta-se, dorme-se em sintonia desvairada com a bandeja de lianas e fica para amanhã outro ícaro da coligação à irmandade que tudo fez por si mesma quando aprendeu a desligar a electricidade.
in QUIMICOTERAPIA 2004 2004
WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM
já estão na nossa lista dada morreu e reencarnou xéxé !!
Sou poeta, de tendências anarquistas, autor dos livros "Fora da Lei", "Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro", "Queimai o Dinheiro", entre outros.
Procuro a liberdade livre.
3 comentários:
free thinkers are dangerous!!!
gosto da vossa onda naturalmente!
pela balcanização da europa... nós ficamos nos balcãs sem trabalhar e a criar e os carneiros escravos que vão para as cidades empacotarem-se e consumirem enquanto nós nos auto-sustentamos e fodemos à fartazana !!!!
Quero uma indumentária heróica de viagra
que esvoace imbecil até ao famoso noivado
entre o basalto extinto do orgulho pessoal,
que o profético nú berbere me atinja arrepiado
com manchas bronzeadas pela fera temporal,
perigosamente fervilhante é manter a essência
altiva por entre éticas erupções da oposição.
Quero prever as imparidades dos dados,
contar as cartas servidas pelos profissionais
que descartam ágatas a elefantes viciados
em perder por azar, despedir-me da vitória e
desiludir meu parceiro, fundido com a concorrência
que me descaracteriza, vasculhando nos alpendres
esforçados por sofrer sozinhos, suas baças brumas.
Quero extravasar o pedante silêncio da precaução
psicoactivando o corpo passivo de raiva, contra
o eco do horizonte convergem doces gases herméticos,
agrupam-se raptados pelas cordilheiras sobrepostas
e escondem-se do que só sabem não existir, mares que
nos separam da fantástica Saigão violentada a napalm,
bebem com guelras e sobrevivem em lanchas de pic-nic.
Quero a paresia das penas brancas, bolotas
aninhadas num seio de palha e movimento
afogueado pela marginalidade das estreias,
baloiçando na caspa que a areia da Basileia levanta
ao olharmos para o preto ópio, anuncia-se
um julgamento concreto, ofuscando a gota
que nos fundirá em oferecidos duetos afinados.
Queria era que um desastre anémico
despertasse todas as igrejas, aeroportos,
mesquitas, budas, sem-abrigo, embaixadas,
vigaristas, exércitos, comerciantes, terroristas,
e ditadores nenucos se conjugassem na prática do
desenvolvimento sustentável da escassez básica,
replantados num primitivismo tecnológico que
escuta toda a gente sem vigiar ou intrometer,
nem ninguém julgar vilões consoante padrões
com que só espertalhões podem automatizados
duvidar, argumentam novas retóricas paracetamol,
pois nas grutas apedrejavam-se agendas e riqueza:
caça-se, fode-se, come-se, canta-se, dorme-se
em sintonia desvairada com a bandeja de lianas
e fica para amanhã outro ícaro da coligação
à irmandade que tudo fez por si mesma
quando aprendeu a desligar a electricidade.
in QUIMICOTERAPIA 2004
2004
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já estão na nossa lista
dada morreu e reencarnou xéxé !!
ah e se kiseres fazer parte da nossa orgiástica iniciativa um mail basta para
motoconademarte@hotmail.com
we are one
refuse & resist
morte ao trabalho! Viva o Marquês de Sade!
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