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Não, não acredito em Deus. Deus é um produto do medo, do sofrimento, da ignorância. Já o dizia o marquês de Sade. Esse sim, divino. O sofrimento, a doença, a proximidade da morte fazem o homem aproximar-se dessa fantasia chamada Deus. Mas isso só acontece porque a "vida" capitalista pouco mais tem a oferecer senão sofrimento, trabalho, tristeza, tédio, depressão. A "vida" capitalista transforma o homem em mercadoria que se compra e vende no mercado global. E o homem procura Deus como um escape. Mas Deus não é apenas a entidade abstracta, Deus pressupõe religiões, códigos de conduta, preceitos morais. As religiões, sob o manto de um pretenso "humanismo", contrariam a natureza humana: a alegria, a festa, o sexo, a vida. As religiões e o capitalismo são inimigos da vida, promovem os profetas da morte- polícias como Bush ou Sócrates- e um ser inexistente- Deus.
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