quinta-feira, 22 de novembro de 2007

ASTÓRIA


No regresso a Braga, sob as arcadas, no "Astória", recordo os dias em que as empregadas vinham de minissaia e me serviram de inspiração a alguns dos poemas mais emblemáticos. Agora não há minissaias mas este lugar e esta cidade exercem em mim um fascínio irresistível. Não sei explicar, mas só em Braga, e particularmente no seu centro histórico, é que sinto esta sensação de pertença, de familiaridade, de comunhão. Esta visão da esplanada do "Astória", sob as arcadas, é magnífica. As gentes que passam, umas apressadas, outras lentamente, o movimento, a vida. A esta terra pertenço.

António Pedro Ribeiro

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