Chove lá fora
e eu sou poeta
o mundo agita-se lá fora
e eu sou poeta
serei sempre poeta
aconteça o que acontecer
dilúvios tempestades tsunamis
haja ou não dinheiro
serei sempre poeta
e escreverei para o mundo
para a menina ao telefone
chove lá fora
e canto o céu
o inferno o purgatório
chove lá fora
e serei sempre poeta.
A. Pedro Ribeiro.
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