terça-feira, 3 de julho de 2007

POETA


Chove lá fora

e eu sou poeta

o mundo agita-se lá fora

e eu sou poeta

serei sempre poeta

aconteça o que acontecer

dilúvios tempestades tsunamis

haja ou não dinheiro

serei sempre poeta

e escreverei para o mundo

para a menina ao telefone

chove lá fora

e canto o céu

o inferno o purgatório

chove lá fora

e serei sempre poeta.


A. Pedro Ribeiro.

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