sábado, 18 de março de 2006

POEMA DE AMOR

Olhas e pões-me doido
andas e pões-me doido
corres e pões-me doido
varres e pões-me doido
sorris e pões-me doido

Os cidadãos prudentes
agarram-se aos bolsos
os cidadãos prudentes
têm sempre cacau
os cidadãos responsáveis
agem com prudência.

O café esvazia-se

Olhas
e fazes-me consumir.

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