O poeta será pois revolucionário: mas não um desses que se opõem ao tirano de hoje, a seus olhos nefasto por ser prejudicial aos seus interesses, para glorificarem a excelência do opressor de amanhã, de que desde logo se constituíram servidores. O poeta luta contra toda e qualquer opressão; antes de mais, contra a opressão do homem pelo homem, e contra a opressão do seu pensamento pelos dogmas religiosos, filosóficos ou sociais. (...) Não quer isto dizer que deseje pôr a poesia ao serviço de uma acção política, mesmo sendo ela revolucionária. É a sua qualidade de poeta que faz dele um revolucionário, que tem de combater em todos os terrenos(...).
(Benjamin Péret)
Em jeito de resposta aos camaradas Manuel Resende e Rui Manuel Amaral.
segunda-feira, 12 de setembro de 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Bonito, bonito. Quer dizer, muito poético.
Enviar um comentário