terça-feira, 19 de julho de 2005

A Rimbaud

Com a devida venia a gerencia do Hotel Sossego e a Macha K, e pedindo uma vez mais desculpa pela falta de acentos, reproduzimos o poema do palestiniano Mu'in Besseiso:

quando Rimbaud se tornou negreiro
e lançou a sua rede
sobre a Etiopia
para caçar leoes pretos
cisnes pretos
abandonou a poesia...
como era honesto aquele rapazinho...
mas muitos poetas
se tornaram traficantes de escravos,
usurarios
e nao abandonaram a poesia...
elogiaram,
receberam medalhas e titulos,
ouro, prata, taças de pedra
e nao abandonaram a poesia...
a marca do gendarme
a pegada do gendarme estava nos seus poemas
e nao abandonaram a poesia...
como era honesto Rimbaud...
como era honesto aquele rapazinho.

4 comentários:

AF disse...

Rimbaud...
Rimbaud...
Rimbaud...
Rimbaud, nearly always a bummer!
APedroRibeiro, nearly always a ruler!
Minka and Pinja and Zula, nearly always the Christmas, Carnival and Easter goddesses.

A. Pedro Ribeiro disse...

Caro af,
voce faz-me repensar na candidatura a presidencia da Republica.

AF disse...

Por quem sois, não me trateis por você! (afinal, "Sua Excelência" mais que basta)
E quanto à presidência... como dizê-lo...
Pedi e ser-vos-á dada!
Ou, melhor,...
Ide e tereis alguns votos!

barboza disse...

RIBEIRO À PRESIDËNCIA É O MAIS PURO IMPERATIVO NACIONAL