domingo, 12 de junho de 2005

Um Não ou o Poema da Negação

Um NÃO absoluto ao capitalismo, eis a postura fundamental.
Um NÃO ao mercado global que tudo estrangula, que tudo sufoca, que tudo mata. Um NÃO ao capitalismo global que nos faz passivos, subservientes, desempregados e nos traz a fome e a miséria. Um NÃO ao lucro e ao culto do lucro. Um NÃO rotundo do tamanho do mundo.
Um NÃO aos barões da finança, aos banqueiros, aos que enchem a pança. Um NÃO aos governos joguetes do capital, aos mandaretes locais, aos senhores feudais. Um NÃO à economia de guerra, ao imperialismo, à felicidade fabricada. Um NÃO rotundo do tamanho do mundo.
Um NÃO às multinacionais, ao homem feito mercadoria, à exploração do homem pelo homem. Um NÃO ao culto da competição. Um NÃO às panelinhas, às capelinhas e às outras inhas que aí vão. Um NÃO que incomoda. Um NÃO ao detergente da moda. Um NÃO rotundo do tamanho do mundo.
Um NÃO sem meias tintas, sem mediações internacionais. Um NÃO sem negociações sindicais, sem institucionalizações partidárias, sem comités centrais. Um NÃO imenso de revolta. Um NÃO rotundo do tamanho do mundo.

FRENTE GUEVARISTA LIBERTÁRIA/ LIGA NIETZSCHEANA REVOLUCIONÁRIA

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